A história humana é repleta de exemplos inspiradores de superação, de indivíduos que, mesmo diante de adversidades, encontraram forças para transformar suas vidas e fazer a diferença na sociedade. Nesse contexto, a solidariedade desempenha um papel fundamental, permitindo que essas histórias sejam impulsionadas e ampliadas por meio do apoio de instituições do terceiro setor.
Neste texto, exploraremos exemplos marcantes de superação e solidariedade, destacando a importância do terceiro setor nesse processo. Acompanhe!
A superação através do apoio comunitário
No âmbito das histórias de superação, uma das forças mais poderosas é o apoio comunitário. A solidariedade presente nas comunidades é capaz de fortalecer e impulsionar aqueles que enfrentam desafios, proporcionando um ambiente acolhedor e encorajador para o desenvolvimento pessoal.
Quando indivíduos encontram-se diante de adversidades, como desemprego, doenças graves, perda de entes queridos ou situações de vulnerabilidade social, a comunidade pode ser um fator determinante para que eles consigam superar tais obstáculos. É nos momentos mais difíceis que a rede de apoio se faz presente, oferecendo suporte emocional, material e prático, além de incentivar a busca por soluções e oportunidades.
Um exemplo marcante de superação através do apoio comunitário é encontrado em comunidades carentes que se unem para enfrentar problemas sociais e econômicos.
Nessas localidades, muitas vezes afetadas pela falta de recursos básicos, a solidariedade é a principal ferramenta para promover mudanças significativas. Por meio de associações, grupos de voluntariado e organizações do terceiro setor, os moradores se unem em torno de objetivos comuns, compartilhando conhecimento, recursos e experiências para melhorar a qualidade de vida de todos.
3 histórias inspiradoras de superação
Muitas vezes é dentro de projetos sociais, em comunidades, que surgem grandes talentos, Há também pessoas que não tiveram uma infância fácil e transformaram isso em motivação para praticar a filantropia, como os fundadores da Gerando Falcões. Confira nos próximos a história dessas pessoas!
Rafaela Silva
Única judoca brasileira medalhista mundial e olímpica, Rafaela Silva começou a praticar o esporte com oito anos de idade através do projeto social Instituto Reação, na época o objetivo da atleta era parar de brigar nas ruas.
O esporte não só trouxe disciplina na vida da jovem, como também trouxe diversos títulos. Com 16 anos Rafaela se tornou campeã mundial júnior, aos 26 conquistou o primeiro lugar no campeonato mundial sênior e três anos depois, aos 29 anos trouxe a medalha de ouro olímpica para o Brasil.
“No judô encontrei disciplina, passei a respeitar os outros e comecei a levar o esporte a sério. O judô me mostrou o mundo! Com os recursos que ganhos garanto meu sustento e ajudo a minha família a pagar as contas.”, declarou Rafaela.
Rebeca Andrade
Rebeca Andrade tem uma história parecida com a da Rafaela, pois foi por meio de um projeto social que a jovem construiu a sua carreira no esporte. A ginasta iniciou os seus treinos com apenas quatro anos de idade no Ginásio Bonifácio Cardoso, em um projeto social de iniciação ao esporte da prefeitura de Guarulhos, em São Paulo.
Em 2012, com 13 anos, Rebeca participou do seu primeiro campeonato como profissional e ganhou o Troféu Brasil de Ginástica Artística, superando ginastas brasileiras já renomadas como Jade Barbosa e Daniele Hypólito.
Depois de algumas medalhas na Copa Mundial de ginástica, Rebeca fez história nos Jogos Olímpicos de 2020, ao ser a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha em uma Olimpíada. A jovem ficou em segundo lugar na disputa do individual geral, levando medalha de prata, e em primeiro lugar na disputa do salto, levando medalha de ouro.
ONG Gerando Falcões
A ONG Gerando Falcões é uma organização brasileira que trabalha para combater a desigualdade social e promover o desenvolvimento de comunidades carentes. Ela foi fundada em 2011 pelo escritor Edu Lyra e pelo músico Alex dos Santos, mais conhecido como Lemaestro.
Os jovens tiveram que superar muitas coisas para fundar a instituição. Ambos vieram de uma realidade difícil, Edu Lyra desde muito jovem teve de conviver com a fome e falta de estrutura familiar, já que teve seu pai preso enquanto ele era apenas uma criança.
A história de Lemaestro também não é muito diferente, o músico teve de conviver com um pai alcoólatra e brigas na família, além disso passou por uma depressão aos 14 anos de idade, o que fez com que ele se viciasse em cocaína.
Após um tratamento de recuperação das drogas, Lemaestro largou o vício e começou a vender pelas comunidades o livro Jovens Falcões, ao lado do autor Edu Lyra. Juntos eles fundaram a Gerando Falcões, projeto social que fomenta líderes e empreendedores nas favelas do Brasil e do mundo.
Texto produzido e distribuído pela Link Nacional para os assinantes da solução Conteúdo para Blog.
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