Arquivos Notícias - COOPERIBAF https://www.cooperibaf.com.br/categorias/noticias/ o mais completo projeto em prol dos animais abandonados, e de famílias carentes do mundo. Thu, 04 Jan 2024 14:01:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://www.cooperibaf.com.br/wp-content/uploads/2023/05/cropped-favicon-32x32.png Arquivos Notícias - COOPERIBAF https://www.cooperibaf.com.br/categorias/noticias/ 32 32 Desvendando políticas públicas: da teoria ao impacto social https://www.cooperibaf.com.br/blog/o-que-sao-politicas-publicas/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/o-que-sao-politicas-publicas/#respond Sun, 31 Mar 2024 13:00:25 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=997 Na sociedade que é o Brasil, as políticas públicas desempenham um papel crucial na construção do presente e moldam o horizonte do futuro. São elas as ferramentas por meio das quais o Estado busca enfrentar desafios, equacionar demandas sociais e, sobretudo, assegurar o bem-estar coletivo. Leia este artigo para saber mais!

O que são políticas públicas?

Políticas públicas referem-se às ações, planos, e decisões adotadas por órgãos governamentais para colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e abordar questões e necessidades da sociedade.

Elas visam atender ao interesse público, promover o bem-estar e solucionar problemas coletivos, abrangendo áreas como saúde, educação, segurança, meio ambiente, entre outras. O desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas envolvem um processo complexo que busca impactar positivamente a vida dos cidadãos.

Objetivos das políticas públicas

Objetivos das políticas públicas

Os objetivos das políticas públicas podem variar dependendo da área de atuação e das necessidades específicas da sociedade. No entanto, alguns objetivos gerais comuns incluem:

  • Promoção da igualdade: buscar reduzir disparidades socioeconômicas e garantir que todos os cidadãos tenham acesso a oportunidades equitativas;
  • Melhoria da qualidade de vida: buscar elevar o padrão de vida da população, abrangendo aspectos como saúde, educação, moradia, e acesso a serviços básicos;
  • Garantia de direitos: assegurar que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam respeitados e protegidos, promovendo inclusão e justiça social;
  • Desenvolvimento econômico sustentável: estimular o crescimento econômico de forma equilibrada e sustentável, considerando os impactos ambientais e sociais;
  • Preservação ambiental: implementar medidas para conservação e uso sustentável dos recursos naturais, promovendo a sustentabilidade ambiental;
  • Segurança e Bem-Estar: garantir a segurança da população, tanto em termos de segurança pública quanto de proteção social em situações de vulnerabilidade;
  • Inovação e desenvolvimento tecnológico: estimular a inovação e o avanço tecnológico para impulsionar o progresso social e econômico.

Processo de elaboração

No Brasil, o processo de elaboração de políticas públicas é uma responsabilidade compartilhada entre o Poder Legislativo e o Poder Executivo. As políticas públicas são frequentemente concebidas, discutidas e aprovadas no âmbito legislativo, composto por vereadores em nível municipal, deputados estaduais ou distritais em nível estadual, e senadores em nível federal. Esses representantes do povo desempenham um papel fundamental na identificação de demandas e na proposição de soluções por meio da criação e votação de leis.

O Poder Executivo, por sua vez, desempenha um papel crucial na implementação das políticas aprovadas pelo Legislativo. Prefeitos, governadores e o presidente da República lideram a execução das ações propostas, mobilizando recursos, coordenando as atividades e garantindo que as políticas sejam efetivamente aplicadas. Em conjunto, Executivo e Legislativo são coautores do desenho e da execução das políticas públicas.

O processo de elaboração também envolve intensa colaboração entre os poderes e seus respectivos membros, assessores e servidores públicos. Profissionais qualificados contribuem com análises técnicas, estudos de viabilidade e avaliações de impacto, fornecendo embasamento para a tomada de decisões informadas.

Além disso, a sociedade civil desempenha um papel importante nesse processo, participando de consultas públicas, audiências e contribuindo com opiniões e críticas construtivas. A transparência e a participação popular são elementos essenciais para garantir que as políticas públicas atendam às reais necessidades da população e promovam a justiça social.

Processo de elaboração

Exemplos

O Brasil possui diversas políticas públicas abrangendo áreas como saúde, educação, segurança, meio ambiente, assistência social, entre outras. Abaixo estão alguns exemplos de políticas públicas implementadas no país:

  • SUS (Sistema Único de Saúde):

O SUS é um sistema de saúde pública que oferece atendimento gratuito à população. Isso inclui desde consultas básicas até procedimentos complexos, visando promover o acesso universal e integral à saúde.

  • Bolsa Família:

Programa de transferência de renda que visa combater a pobreza e a desigualdade, direcionado a famílias em situação de vulnerabilidade social.

  • FIES (Fundo de Financiamento Estudantil):

Criado para facilitar o acesso ao ensino superior, o FIES oferece financiamento a estudantes que não têm condições de arcar integralmente com as mensalidades de cursos superiores.

  • Programa Minha Casa, Minha Vida:

Iniciativa que visa facilitar o acesso à moradia digna, proporcionando condições facilitadas para a aquisição da casa própria.

  • Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE):

Destinado a garantir alimentação saudável aos estudantes da rede pública, o PNAE busca contribuir para o desenvolvimento físico e intelectual das crianças e adolescentes.

*Texto produzido e distribuído pela Link Nacional para os assinantes da solução Conteúdo para Blog.

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Entenda o que é o ESG e qual é sua importância https://www.cooperibaf.com.br/blog/o-que-e-esg/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/o-que-e-esg/#respond Fri, 15 Mar 2024 13:00:22 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=986 O terceiro setor, composto por organizações sem fins lucrativos e entidades filantrópicas, desempenha um papel fundamental na busca por soluções para desafios sociais e ambientais. Nesse contexto, a adoção dos princípios ESG (Ambiental, Social e de Governança) emerge como uma prática cada vez mais relevante e impactante. Leia o artigo para saber mais!

O que é ESG?

ESG refere-se a um conjunto de critérios ambientais, sociais e de governança que são considerados ao avaliar o desempenho de uma empresa ou investimento. Aqui estão os três componentes principais do ESG:

  • Ambiental (E – Environmental): essas considerações incluem o impacto da empresa no meio ambiente. Questões ambientais comuns incluem a pegada de carbono, o uso sustentável de recursos naturais, a gestão de resíduos, as práticas de conservação e a eficiência energética;
  • Social (S – Social): aspectos sociais referem-se às práticas da empresa em relação às pessoas, tanto internamente (por exemplo, práticas de gestão de funcionários, diversidade e inclusão) quanto externamente (por exemplo, relações com a comunidade, impacto social positivo);
  • Governança (G – Governance): isso aborda a estrutura de liderança e controle de uma empresa. Considerações de governança incluem a qualidade da liderança, a transparência financeira, a ética nos negócios, a conformidade regulatória e a relação entre os interesses dos acionistas e a administração.

O ESG é frequentemente usado por investidores e empresas que buscam incorporar considerações éticas e sustentáveis em suas decisões financeiras e operacionais.

O que é ESG?

A aplicação do ESG no terceiro setor

A aplicação dos princípios ESG no terceiro setor é crucial para organizações sem fins lucrativos e entidades filantrópicas que buscam maximizar seu impacto positivo na sociedade. Aqui estão algumas considerações para cada aspecto do ESG no contexto do terceiro setor:

Ambiental (E)

Organizações do terceiro setor podem adotar práticas sustentáveis em suas operações diárias. Isso inclui a gestão consciente de recursos, a redução do consumo de energia, a implementação de práticas de reciclagem e a escolha de fontes de energia renovável sempre que possível.

Ademais, projetos e programas voltados para a conscientização ambiental também podem ser incorporados como iniciativas ambientais. Isso pode envolver campanhas educativas, programas de conservação ambiental e a promoção de práticas sustentáveis entre os beneficiários e a comunidade em geral.

Social (S)

No âmbito social, as instituições podem promover a diversidade e inclusão, garantindo que a representatividade e igualdade sejam presentes em suas contratações e campanhas.

Na área de bem-estar social e filantropia é possível realizar projetos como iniciativas de saúde, educação, erradicação da pobreza e apoio a comunidades vulneráveis.

Governança (G)

A boa governança no terceiro setor envolve transparência nas operações, incluindo a divulgação de informações financeiras e o uso responsável dos recursos. Isso constrói confiança entre os doadores, parceiros e beneficiários.

Além disso, adotar práticas éticas em todas as operações é crucial. Isso inclui a conformidade com regulamentações, a definição clara de políticas e procedimentos, e a garantia de que a missão da organização esteja alinhada com a criação de valor social.

A relevância do ESG para organizações do terceiro setor

A relevância do ESG para organizações do terceiro setor

Um dos aspectos mais significativos da integração do ESG no terceiro setor é a construção de credibilidade e confiança. A transparência em relação às práticas ambientais, sociais e de governança não apenas fortalece a imagem da organização, mas também estabelece bases sólidas de confiança com doadores, beneficiários e outros stakeholders.

A busca por recursos financeiros é uma realidade para muitas organizações do terceiro setor, e a adoção dos princípios ESG pode facilitar esse processo. Investidores, doadores e fundações estão cada vez mais interessados em apoiar iniciativas que demonstrem um compromisso sólido com a responsabilidade social e ambiental, tornando as organizações do terceiro setor mais atrativas para parcerias estratégicas.

A sustentabilidade a longo prazo é outra vantagem derivada da consideração do ESG. Ao gerenciar eficientemente os recursos, promover práticas éticas e garantir impacto social positivo, as organizações do terceiro setor fortalecem sua capacidade de cumprir sua missão ao longo do tempo, contribuindo para a resiliência e continuidade de suas operações.

*Texto produzido e distribuído pela Link Nacional para os assinantes da solução Conteúdo para Blog.

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Desafios e soluções na segurança alimentar https://www.cooperibaf.com.br/blog/seguranca-alimentar/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/seguranca-alimentar/#respond Thu, 29 Feb 2024 13:00:09 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=983 A segurança alimentar é uma preocupação global que transcende fronteiras e afeta diretamente a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. No contexto atual, marcado por rápidas mudanças climáticas, crescimento populacional e desafios socioeconômicos, garantir o acesso a alimentos nutritivos e seguros tornou-se uma tarefa complexa.  Acompanhe o texto para saber mais!

O que é segurança alimentar?

Segurança alimentar refere-se a um estado no qual todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico, social e econômico a alimentos suficientes, seguros e nutritivos que atendam às suas necessidades alimentares e preferências para uma vida ativa e saudável. Esse conceito abrange quatro dimensões principais:

  • Disponibilidade: refere-se à oferta adequada de alimentos no nível nacional e local. A produção, distribuição e acesso aos alimentos devem ser suficientes para atender às necessidades da população;
  • Acesso: envolve a capacidade das pessoas adquirirem os alimentos de que necessitam, seja por meio da compra, produção própria ou de outros meios. O acesso está relacionado à disponibilidade econômica, física e social;
  • Utilização: diz respeito à capacidade de utilizar os alimentos de maneira adequada para atender às necessidades nutricionais. Isso inclui o conhecimento sobre práticas de alimentação saudável, preparação adequada dos alimentos e cuidados com a higiene;
  • Estabilidade: refere-se à consistência ao longo do tempo das três dimensões anteriores. A segurança alimentar não é alcançada apenas garantindo um acesso adequado aos alimentos, mas também garantindo que esse acesso seja estável ao longo do tempo.

Em contrapartida, além do conceito de segurança alimentar, também existe o termo insegurança alimentar que refere-se à falta de acesso consistente e adequado aos alimentos necessários para uma vida saudável e ativa.

O que é segurança alimentar?

Dados sobre a segurança alimentar

A segurança alimentar no Brasil e no mundo ainda é um assunto delicado, isso porque muitas pessoas ainda não têm acesso à alimentação adequada. Para ter uma noção real do problema separamos alguns dados:

Brasil

Os últimos dados sobre segurança alimentar no Brasil não são animadores. Conforme o relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI)”, o Brasil teve uma piora em seus indicadores de fome e insegurança alimentar.

Isso porque havíamos saído do Mapa da Fome em 2014/2015 e a partir de 2016, os índices só pioraram, levando o retorno ao mapa em 2022. De acordo com os dados, em 2022, mais de 70 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar, que é quando possuem dificuldade para se alimentar. Além disso, o levantamento também aponta que 2 milhões de pessoas estavam em insegurança alimentar grave, caracterizado por um estado de fome.

Mundo

Conforme o relatório citado acima, no período de 2020 a 2022, aproximadamente 900 milhões de pessoas enfrentaram insegurança alimentar grave durante esse intervalo de tempo, representando 11,3% da população global afetada por essa situação crítica.

Além disso, o estudo revelou que 2,4 bilhões de pessoas experimentaram algum nível de insegurança alimentar, classificadas como moderada ou grave. Esse grupo representou significativos 29,6% da população mundial, indicando uma preocupante extensão do problema em escala global.

Abaixo estão os números de insegurança alimentar por região do mundo:

  • África: 326 milhões de pessoas;
  • América Latina e Caribe: 85,4 milhões de pessoas;
  • Ásia: 464,2 milhões de pessoas;
  • Oceania: 1,6 milhões de pessoas;
  • América do Norte e Europa: 15,6 milhões de pessoas;

Dados sobre a segurança alimentar

Desafios e soluções na distribuição de alimentos

A distribuição eficiente de alimentos enfrenta uma série de desafios que vão desde infraestrutura inadequada até condições climáticas adversas. Esses obstáculos impactam negativamente a capacidade de levar alimentos do produtor ao consumidor de maneira rápida e eficaz, contribuindo para a insegurança alimentar em muitas regiões do mundo.

Um dos principais desafios é a infraestrutura logística deficiente. Em muitas áreas, estradas precárias e falta de instalações de armazenamento adequadas resultam em perdas significativas durante o transporte. Além disso, cadeias de suprimentos complexas e extensas aumentam os custos e o tempo necessários para a entrega de alimentos, tornando o sistema menos eficiente.

A tecnologia emerge como uma solução fundamental para superar esses desafios. O uso de rastreamento por GPS, sensores de temperatura e softwares de gestão de cadeia de suprimentos permite um monitoramento preciso e otimizado do transporte e armazenamento de alimentos. Essas inovações não apenas reduzem as perdas, mas também melhoram a eficiência operacional.

Outra solução crucial é o investimento na infraestrutura de transporte. Estradas, ferrovias e portos melhorados facilitam o fluxo eficiente de alimentos, reduzindo os atrasos e os custos associados à distribuição. Parcerias público-privadas podem desempenhar um papel vital nesse contexto, possibilitando investimentos conjuntos em infraestrutura e desenvolvimento de cadeias de suprimentos mais eficientes.

A promoção da produção local também se destaca como uma estratégia eficaz. Incentivar a produção de alimentos mais próxima dos centros de consumo pode reduzir a dependência de cadeias de suprimentos longas, diminuindo os custos e o tempo de entrega.

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A importância do planejamento anual para ONGs https://www.cooperibaf.com.br/blog/planejamento-anual/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/planejamento-anual/#respond Thu, 15 Feb 2024 13:00:06 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=976 Num mundo que não para de mudar, as ONGs estão na linha de frente, enfrentando desafios e lutando por causas importantes. Nesse contexto, ter um planejamento anual é fundamental para nortear quais decisões serão tomadas diante dos desafios.

Neste texto explicaremos o que é um planejamento e quais são suas etapas. Acompanhe!

O que é um planejamento anual?

Um planejamento anual refere-se ao processo de estabelecer metas, objetivos e estratégias para uma organização, empresa ou indivíduo ao longo de um período de um ano. Esse tipo de planejamento é comumente utilizado para orientar as ações e decisões ao longo de um ciclo anual.

No contexto empresarial, o planejamento anual é uma prática comum para ajudar as organizações a alcançarem seus objetivos de curto prazo e a se adaptarem às mudanças do ambiente de negócios. Ele pode incluir várias atividades, como a definição de metas de vendas, a alocação de recursos financeiros, a programação de projetos e a identificação de áreas de melhoria.

No âmbito pessoal, um planejamento anual pode ser utilizado para estabelecer metas e prioridades em diferentes áreas da vida, como carreira, educação, saúde, finanças, entre outros. Isso ajuda a criar um roteiro para alcançar os objetivos ao longo do ano.

O que é um planejamento anual?

Etapas do planejamento anual

Já para organizações do terceiro setor, o planejamento anual envolve considerações específicas relacionadas à natureza e aos objetivos dessas organizações. Aqui estão algumas etapas e considerações comuns para um planejamento anual nesse contexto:

    1. Avaliação do desempenho passado:
      • Revisão das atividades e projetos do ano anterior;
      • Análise dos resultados alcançados e identificação de lições aprendidas.
    2. Análise do ambiente externo:
      • Avaliação das tendências sociais, políticas, econômicas e legais que podem impactar as operações da organização;
      • Identificação de parcerias potenciais e oportunidades de financiamento.
    3. Definição de metas e objetivos:
      • Estabelecimento claro de metas e objetivos alinhados à missão da organização;
      • Definição de indicadores de desempenho para avaliar o progresso ao longo do ano.
    4. Elaboração de estratégias:
      • Desenvolvimento de estratégias para alcançar as metas estabelecidas;
      • Identificação de novas abordagens ou programas que possam ser implementados.
    5. Orçamento e alocação de recursos:
      • Elaboração de um orçamento que considere as necessidades financeiras para a implementação das atividades planejadas;
      • Alocação eficiente de recursos, incluindo pessoal, financiamento, voluntariado, etc.
    6. Captação de recursos:
      • Identificação de fontes de financiamento, incluindo doações, parcerias com empresas, projetos subsidiados, entre outros;
      • Desenvolvimento de estratégias para diversificar as fontes de receita.
    7. Envolvimento da comunidade e parcerias:
      • Estabelecimento ou fortalecimento de parcerias com outras organizações, empresas e órgãos governamentais;
      • Engajamento da comunidade local e partes interessadas no planejamento e nas atividades.
    8. Monitoramento e avaliação:
      • Implementação de sistemas de monitoramento para acompanhar o progresso em relação às metas;
      • Realização de avaliações regulares para medir o impacto das atividades.
    9. Comunicação e transparência:
      • Desenvolvimento de estratégias de comunicação e marketing para envolver os doadores, voluntários e a comunidade;
      • Manutenção da transparência sobre o uso dos recursos e os resultados alcançados.

Como captar recursos para uma ONG durante o ano?

Como captar recursos para uma ONG durante o ano?

A captação de recursos é um aspecto importantíssimo  para as ONGs ao longo do ano. Para garantir o sucesso e a continuidade das atividades, é essencial diversificar as fontes de receita e adotar estratégias eficazes. Aqui estão algumas abordagens valiosas para captação de recursos:

Campanhas de doações online

As plataformas de crowdfunding oferecem uma maneira acessível e eficiente de alcançar doadores em todo o mundo. Sites como Kickstarter e GoFundMe permitem que as ONGs criem campanhas específicas para arrecadar fundos online.

Doações recorrentes

Incentivar doadores a fazerem contribuições regulares, seja mensal ou anualmente, estabelece uma base de receita consistente ao longo do tempo.

Eventos de angariação de fundos

Organizar eventos, como jantares beneficentes, leilões ou corridas, não apenas arrecada fundos, mas também envolve a comunidade local na causa da ONG.

Parcerias empresariais:

Estabelecer parcerias com empresas locais pode resultar em doações diretas, patrocínios de eventos ou programas de voluntariado corporativo.

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Agenda 2030 da ONU: rumo a um futuro sustentável https://www.cooperibaf.com.br/blog/agenda-2030-onu/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/agenda-2030-onu/#respond Tue, 30 Jan 2024 13:00:06 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=971 Em um mundo cada vez mais consciente dos desafios globais, a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) emerge como um farol de esperança e orientação concreta para enfrentar as complexas questões que permeiam nosso planeta.

Este conjunto abrangente de metas e objetivos propõe soluções para uma gama diversificada de desafios, desde a erradicação da pobreza até a promoção da igualdade de gênero e sustentabilidade ambiental. Ao entender e abraçar essa agenda, nos tornamos participantes ativos na construção de um futuro mais justo e equitativo.

Fique atento para mergulhar mais fundo nesse compromisso global e descobrir como podemos moldar coletivamente o amanhã. Acompanhe para saber mais!

O que é a Agenda 2030 da ONU?

A Agenda 2030 é um conjunto de objetivos e metas estabelecidos pela ONU para promover o desenvolvimento sustentável em todo o mundo. Ela foi adotada em 2015 por todos os 193 Estados-membros da ONU durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável.

Os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)

A Agenda 2030 é composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que abrangem uma variedade de questões sociais, econômicas e ambientais. Veja quais são:

  1. Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares;
  2. Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;
  3. Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades;
  4. Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos;
  5. Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
  6. Água limpa e saneamento: assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos;
  7. Energia limpa e acessível: assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno à energia para todos;
  8. Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos;
  9. Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação;
  10. Redução das desigualdades: reduzir a desigualdade nos países e entre eles;
  11. Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis;
  12. Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
  13. Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos;
  14. Vida na água: conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável;
  15. Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir florestas de forma sustentável, combater a desertificação e deter e reverter a degradação da terra;
  16. Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis;
  17. Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)

Desafios e obstáculos

O cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) enfrenta uma série de desafios complexos e obstáculos que abrangem diversas áreas. Esses desafios (presentes em níveis globais, regionais e locais) destacam a complexidade do compromisso de alcançar um desenvolvimento sustentável inclusivo e equitativo em todo o mundo.

Um dos principais desafios é a questão do financiamento. A implementação efetiva dos ODS requer investimentos substanciais em setores cruciais como saúde, educação, infraestrutura e energia. A mobilização de recursos adequados, tanto domésticos quanto internacionais, é uma tarefa desafiadora, especialmente para os países em desenvolvimento.

As desigualdades persistentes, sejam econômicas, sociais ou de gênero, representam um obstáculo significativo para o alcance dos ODS. Reduzir as disparidades entre diferentes grupos sociais e econômicos é crucial para garantir que os benefícios do desenvolvimento sustentável sejam distribuídos de maneira justa.

A mudança climática é outra ameaça premente. Eventos climáticos extremos, aumento do nível do mar e outros impactos ambientais podem comprometer seriamente os esforços para alcançar metas específicas, como a redução da pobreza e a segurança alimentar. A resiliência e a adaptação a esses desafios são fundamentais para o sucesso da Agenda 2030.

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Entenda o que são ações de responsabilidade social corporativa https://www.cooperibaf.com.br/blog/responsabilidade-corporativa/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/responsabilidade-corporativa/#respond Fri, 15 Sep 2023 17:00:37 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=900 Nos tempos atuais, a sociedade exige que a atuação de grandes, pequenas e médias empresas vá além da mera prestação de serviços e da produção de riquezas. Na verdade, é necessário que essas organizações toquem, de alguma maneira, os problemas sociais da época; em escala local e também em uma escala mais ampla.

A isso dá-se o nome de Responsabilidade Social Corporativa e esse texto vai apresentar alguns desses tipos de ações e mostrar os benefícios que elas podem dar às empresas.

Responsabilidade social corporativa

O que é a Responsabilidade Social Corporativa?

A Responsabilidade Social Corporativa (ou Responsabilidade Social Empresarial ou Sustentabilidade Empresarial) é um conceito amplo, que refere-se ao compromisso das empresas em conduzir suas operações de forma ética, transparente e responsável em relação aos impactos sociais, ambientais e econômicos que elas geram na sociedade e no meio ambiente.

Quando surgiu a Responsabilidade Social Corporativa?

A ideia de responsabilidade social corporativa tem raízes históricas antigas, mas a sua concepção moderna e a adoção generalizada pelas empresas ocorreu nas últimas décadas do século XX.

Traçando uma linha do tempo, começamos no século XIX, quando algumas empresas já realizavam ações de filantropia, no entanto essas práticas não eram amplamente disseminadas.

Dando um salto de algumas décadas, nos anos de 1950 e 1960, a responsabilidade social começou a ganhar atenção mais significativa nessa época, com algumas empresas nos Estados Unidos e na Europa destacando o papel das corporações na sociedade além de suas obrigações econômicas.

Nos anos 1970, as empresas começaram a ser ainda mais pressionadas quanto às suas responsabilidades sociais. Na década seguinte, esse tema começou a ganhar mais popularidade e reconhecimento; foi também o período em que algumas organizações de promoção dessa causa foram fundadas, como a Business for Social Responsibility.

Nos anos 1990, várias empresas líderes adotaram oficialmente políticas de responsabilidade social e começaram a publicar relatórios de sustentabilidade para demonstrar seus esforços nessa área. Finalmente, no século XXI, a responsabilidade social corporativa tornou-se uma preocupação crescente entre as empresas e na sociedade como um todo.

Quando surgiu a Responsabilidade Social Corporativa?

Tipos de ações de Responsabilidade Social Corporativa

Os tipos de Responsabilidade Social Corporativa podem variar de acordo com as necessidades e valores específicos de cada empresa, bem como com as questões sociais e ambientais relevantes para sua atuação.

Voluntariado corporativo e envolvimento da equipe

Encorajar os funcionários a dedicarem seu tempo e habilidades para atividades de voluntariado em causas sociais ou ambientais pode ter um impacto significativo na comunidade e promover o engajamento dos colaboradores.

Doações e patrocínios a projetos sociais

A realização de patrocínios e de doações às instituições sociais sem fins lucrativos são iniciativas que costumam resultar em benefícios significativos tanto para as empresas quanto para as entidades beneficiadas.

Pois, a ajuda a esses projetos tem papel importante na redução de desigualdades sociais e no apoio a causas relevantes. Além disso, essas ações geram impacto positivo na reputação da empresa e fortalecem a sua imagem.

Práticas sustentáveis e proteção ambiental

As empresas podem adotar práticas sustentáveis em suas operações, como redução do consumo de recursos naturais, gestão adequada de resíduos, adoção de energias renováveis e redução das emissões de gases de efeito estufa.

Iniciativas de educação e capacitação

As empresas podem apoiar iniciativas que beneficiem a comunidade em que estão inseridas, como programas de educação, treinamento profissional, acesso à saúde, desenvolvimento de infraestrutura e projetos de melhoria do bem-estar social.

Promoção da diversidade e inclusão

Por último, também é uma ação de responsabilidade social a adoção de políticas que promovam a diversidade e inclusão no local de trabalho, garantindo igualdade de oportunidades para todos os colaboradores, independentemente de sua origem étnica, gênero, idade ou outras características.

Tipos de ações de Responsabilidade Social Corporativa

Benefícios para as empresas

As empresas que adotam a Responsabilidade Social Corporativa podem colher uma série de benefícios em diferentes áreas de sua atuação. Esses benefícios são tanto de natureza reputacional e intangível quanto financeira e operacional. Abaixo estão alguns dos principais ganhos que as ações podem proporcionar:

  • Melhor reputação e imagem de marca;
  • Maior atração e retenção de talentos;
  • Maior lealdade dos clientes;
  • Acesso a novos mercados;
  • Redução de riscos e custos;
  • Inovação e diferenciação;
  • Contribuição para a sustentabilidade global.

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Iniciativas de combate à pobreza https://www.cooperibaf.com.br/blog/iniciativas-de-combate-a-pobreza/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/iniciativas-de-combate-a-pobreza/#respond Wed, 30 Aug 2023 14:22:58 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=888 A pobreza e a fome são problemas globais que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Para enfrentar essas questões, diversas iniciativas têm sido implementadas por governos, organizações não governamentais e instituições internacionais. Nesta pauta, discutiremos algumas das principais iniciativas de combate à pobreza. Acompanhe! 

Iniciativas de combate à pobreza

O que são iniciativas de combate à pobreza?

Iniciativas de combate à pobreza são ações e programas desenvolvidos com o objetivo de reduzir a pobreza e a desigualdade social em uma determinada região, país ou comunidade.

Essas ações visam proporcionar melhorias nas condições de vida das pessoas em situação de pobreza, garantindo acesso a serviços essenciais, oportunidades de desenvolvimento e meios para superar a pobreza de forma sustentável.

Quais os desafios do combate à pobreza no Brasil?

O combate à pobreza no Brasil enfrenta diversos desafios que dificultam a superação dessa situação complexa. Alguns dos principais são:

  • Desigualdade social: o Brasil possui uma das maiores desigualdades de renda do mundo, o que significa que a concentração de riqueza está nas mãos de poucos, enquanto uma parcela significativa da população vive em situação de pobreza. A desigualdade dificulta a redistribuição de recursos e a promoção da justiça social;
  • Acesso desigual a serviços básicos: a falta de acesso a serviços essenciais, como educação de qualidade, saúde, saneamento básico e infraestrutura, é um desafio enfrentado pelas populações mais pobres. A falta de infraestrutura adequada nas áreas mais vulneráveis dificulta a oferta desses serviços e contribui para a perpetuação da pobreza;

  • Falta de oportunidades de emprego e renda: a escassez de empregos formais e bem remunerados é um desafio para a redução da pobreza. Muitas vezes, a população em situação de pobreza enfrenta dificuldades para ingressar no mercado de trabalho ou trabalha em condições precárias, sem garantias trabalhistas. A falta de oportunidades de geração de renda sustentável perpetua a pobreza;

  • Vulnerabilidade climática e desastres naturais: o Brasil é um país com vasto território sujeito a eventos climáticos extremos, como secas, enchentes e deslizamentos de terra. Esses eventos afetam principalmente as populações mais pobres, que vivem em áreas de risco e têm menos capacidade de se recuperar dos impactos econômicos e sociais desses desastres.

Formas de combate à pobreza 

Enfrentar esses desafios requer ações coordenadas e integradas entre governos, sociedade civil e setor privado, além do estabelecimento de políticas públicas efetivas, investimentos adequados e um compromisso contínuo com a promoção da justiça social e da igualdade de oportunidades.

Veja nos próximos tópicos algumas maneiras de combater a pobreza! 

Programas de transferência de renda

Os programas de transferência de renda são iniciativas desenvolvidas pelo governo com o objetivo de fornecer auxílio financeiro direto às famílias em situação de vulnerabilidade e pobreza. 

No Brasil, um exemplo importante de programa de transferência de renda é o Bolsa Família. Lançado em 2003, ele tem como objetivo garantir a transferência de recursos diretamente para as famílias em situação de extrema pobreza, com base em critérios de renda e composição familiar.

O programa é operacionalizado por meio do Cadastro Único, uma base de dados que identifica e registra as famílias de baixa renda no país. As famílias elegíveis recebem um valor mensal que varia de acordo com a composição familiar, a renda per capita e a existência de crianças e adolescentes na família. 

Há também condições para que o benefício continue sendo concedido, como a frequência escolar das crianças e o acompanhamento da saúde, para garantir o acesso aos serviços básicos.

Programas de transferência de renda

Educação e capacitação

Investir em educação e capacitação é essencial para quebrar o ciclo intergeracional da pobreza, oferecendo oportunidades de desenvolvimento pessoal, acesso a melhores empregos e aumento da renda familiar.

A educação de qualidade é um direito fundamental de todas as pessoas e desempenha um papel crucial na superação da pobreza. Ao garantir o acesso à educação, desde a primeira infância até a educação superior, o Estado dá às crianças e aos jovens uma base sólida de conhecimentos e habilidades necessárias para a vida pessoal e profissional.

Educação e capacitação

Educação e capacitação

Microcrédito e empreendedorismo

O microcrédito e o empreendedorismo são abordagens importantes no combate à pobreza, pois proporcionam oportunidades de geração de renda, empoderamento econômico e promoção da autonomia das pessoas em situação de vulnerabilidade.

O microcrédito refere-se à concessão de pequenos empréstimos a empreendedores de baixa renda que não têm acesso aos serviços financeiros tradicionais.

 Esses empréstimos são geralmente destinados a atividades produtivas, como pequenos negócios informais, comércio, artesanato ou agricultura de subsistência. Seu objetivo é fornecer recursos financeiros para que esses empreendedores possam investir em seus negócios, adquirir equipamentos, matéria-prima, expandir suas atividades ou melhorar a infraestrutura.

Microcrédito e empreendedorismo

Microcrédito e empreendedorismo

 

*Texto produzido e distribuído pela Link Nacional para os assinantes da solução Conteúdo para Blog.

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Benefícios das novas tecnologias no terceiro setor https://www.cooperibaf.com.br/blog/tecnologias-no-terceiro-setor/ https://www.cooperibaf.com.br/blog/tecnologias-no-terceiro-setor/#respond Wed, 15 Jun 2022 18:35:33 +0000 https://www.cooperibaf.com/?p=591 O avanço tecnológico influencia profundamente a forma de viver no mundo atual. Praticamente todos os empreendimentos humanos realizados no nosso tempo são baseados em um conjunto de máquinas e sistemas que sustentam a sociedade atual e a fazem funcionar. Se olharmos para o mundo das empresas, veremos que dificilmente uma organização sobrevive sem um site e outras tecnologias essenciais para que o negócio ande bem. Nem mesmo as instituições sem fins lucrativos ficam de fora dos benefícios da tecnologia; e é esta a finalidade deste post: vamos falar um pouco sobre o papel que desempenham as novas tecnologias no terceiro setor.

 

Como já foi citado, o desenvolvimento tecnológico das últimas décadas foi tamanho, que poucas são as atividades sociais que não se beneficiam de alguma ferramenta tecnológica moderna. Neste texto, vamos nos concentrar em observar isso nas entidades sem fins lucrativos. Falaremos sobre como a informatização e a tecnologia têm ajudado as instituições de caráter filantrópico a avançar nas suas causas sociais.

 

Como a tecnologia das mídias digitais podem contribuir com o terceiro setor?

A internet revolucionou as formas de comunicação; hoje, com as mídias digitais (blogs, redes sociais, aplicativos de mensagens, programas de transmissões ao vivo, etc) é possível interagir com milhares de pessoas de várias partes do mundo.

 

A partir do momento em que as mídias digitais encurtaram as distâncias entre as pessoas, estas passaram a usar esses canais de comunicação também para buscar e oferecer soluções, divulgar os seus negócios e, assim, conseguir alcançar um público maior.

 

Com as entidades do terceiro setor, não ocorreu de maneira diferente. Elas agora têm a possibilidade de chegar a mais pessoas através das mídias sociais, mostrar o seu trabalho e os projetos que realizam para um público muito mais amplo. E isto é fundamental; sobretudo porque instituições de caráter filantrópico sobrevivem a base de trabalhos voluntários e doações. E para este último caso (das doações), se a comunicação for bem feita, as arrecadações possuem grandes chances de serem mais altas, tendo em vista que maior é o espaço amostral dos doadores, que abrange o território nacional e internacional.

 

Portanto, a contribuição dada pelas mídias sociais é bem clara: elas ampliaram o canal de comunicação das instituições do terceiro setor e as ajudou a chegar a um número maior de pessoas. Uma associação que, por exemplo, utilize uma ferramenta como o Instagram para expor os seus projetos e a causa em que atua, tem o seu trabalho reverberado para além das fronteiras do local onde este trabalho de fato acontece.

 

Ampliar a arrecadação com novas tecnologias de plataforma de doação online

Ainda sobre a atuação das tecnologias no terceiro setor, falaremos agora sobre as plataformas de doação online, que são ferramentas mais eficientes para receber as contribuições. Na verdade, essa segunda tecnologia é, por assim dizer, uma consequência da primeira (as mídias digitais), da qual falamos no tópico anterior. Pois os sistemas de doações online são uma forma de facilitar as contribuições de pessoas que moram em outros estados ou mesmo em outros países e desejam ajudar um trabalho social do qual tomaram conhecimento através das redes sociais ou de um vídeo do YouTube, por exemplo.

 

Então, em vez de recorrer às transferências bancárias, que são demoradas e exigem uma série de cuidados burocráticos, as entidades sem fins lucrativos têm a opção de usar os sistemas de doação online e, assim, deixar tudo mais simples e prático ao doador, que em questão de segundos consegue realizar sua contribuição.

 

As plataformas são sobretudo ferramentas de praticidade e comodidade à pessoa que vai ajudar um projeto social. Pois, como falamos, rapidamente as doações podem ser concluídas por diferentes opções de pagamento e em diferentes moedas. Contar com uma tecnologia como esta, aliada a um bom trabalho de comunicação e divulgação do projeto é fundamental para ampliar as arrecadações.

 

Como utilizar a infraestrutura de TI na sua instituição do terceiro setor

Até agora tratamos de esclarecer como as organizações do terceiro setor podem se beneficiar de algumas tecnologias para desenvolver melhor o seu trabalho. Falamos como  as mídias digitais podem ser utilizadas por essas entidades e como possuir um sistema para receber doações online pode fazer toda a diferença.

 

Entretanto, para chegar a desfrutar dos benefícios que oferecem essas tecnologias, é necessário que essas entidades tenham alguma infraestrutura para trabalhar com elas. Por infraestrutura, não nos referimos aqui a um super departamento de TI com os equipamentos mais modernos. Mas pelo menos é importante contar com alguns profissionais qualificados (ainda que em pequena quantidade), com bons computadores e sistemas para ajudar no controle das demandas internas e externas, mesmo que sejam voluntários ou parceiros.

 

Infraestrutura de TI terceiro setor

 

Exemplos de tecnologia podem ser utilizadas pelo terceiro setor

Por fim, chegamos ao momento de ir um pouco mais a fundo e citar algumas soluções tecnológicas que já existem e são muito usadas por empresas privadas e pelo setor público, mas que também podem ser aplicadas ao trabalho de uma fundação, de uma ONG, de uma associação, enfim das entidades do terceiro setor de maneira geral.

 

Na verdade, no início deste texto nós já citamos algumas opções de sistemas que são importantes e devem ser utilizados quando falamos das mídias digitais e das plataformas para doações online. Entretanto existem outras soluções tecnológicas importantes.

Confira alguns exemplos:

 

  • O uso da computação em nuvem;
  • Sites;
  • Blogs;
  • Aplicativos para smartphones;
  • Sistemas para gestão interna.

 

Estas são algumas das soluções das quais as organizações do terceiro setor podem se valer para seguir cada vez mais adiante em suas causas sociais. O bom uso, não diríamos de todas, mas de algumas dessas sugestões, rapidamente já apresentará mudanças e resultados satisfatórios ao funcionamento do projeto social.

 

*Texto produzido e distribuído pela Link Nacional para os assinantes da solução Conteúdo para Blog.

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